
Será a ambição a maior perdição de Musk? Na Tesla e também nos maiores centros de lançamentos espaciais, mantém-se a expectativa sobre se o empresário fleumático consegue recuperar da ida aos infernos
Será a ambição a maior perdição de Musk? Na Tesla e também nos maiores centros de lançamentos espaciais, mantém-se a expectativa sobre se o empresário fleumático consegue recuperar da ida aos infernos
As pessoas normais dificilmente mudam o mundo, mas Elon Musk arrisca-se a ficar mais conhecido pelas mudanças na “conta bancária ” depois de mudar o mundo. No final de janeiro, as ações da Tesla iniciaram uma recuperação bolsista depois de apresentada uma faturação trimestral de 24,3 mil milhões de dólares (€22,9 mil milhões) e um lucro de 12,6 mil milhões de dólares (€11,9 mil milhões) que duplicou face a 2021, no seguimento de um processo na justiça, que revelou que Larry Page, fundador da Google, chegou a ponderar investir na marca. A recuperação haveria de devolver ao empresário sul-africano o título de homem mais rico do mundo, com uma fortuna correspondente a cerca de €176 mil milhões no início da semana. Passados dois dias uma desvalorização de 5% nas ações da Tesla retirou-lhe novamente a liderança dos mais ricos do planeta. De certeza que a descida ao inferno já acabou?
“Musk faz coisas que as pessoas normais julgam ser impossíveis. E com isso cria coisas maiores que a própria vida. Mas no caso do Twitter, há uma novidade. Até àquela altura, Musk distinguia-se por gerar novos projetos, em vez de comprar projetos que já operacionais”, descreve Miguel Pina e Cunha, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) e autor, com Arménio Rego, do livro “Jobs, Musk e Bezos: Génios Insanos?”.
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