Está disseminado o medo. A rede social detida por uma empresa chinesa na qual milhões de pessoas passam horas a ver desafios virais e partilham conteúdos é vista por cada vez mais governos como uma ferramenta que pode ser usada para comprometer a segurança nacional.
Nos Estados Unidos há quem descreva o Tik Tok como “porta de entrada [do Governo chinês] para os nossos telemóveis”, no Canadá alerta-se que acarreta um “nível de risco inaceitável”.
O crescimento da rede social está a ser acompanhado de medidas que limitam a sua utilização. A Índia proibiu a utilização do TikTok em 2020 – a par de dezenas de outras aplicações chinesas –, alegando serem potencialmente prejudiciais à segurança e integridade do país. A medida coincidiu com um momento de tensão nas relações com a China, após um confronto violento na fronteira em que morreram 20 soldados indianos.
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