Imobiliário

Crescimento do parque habitacional abrandou na década de 2011 a 2021

Foto: João Carlos Santos
Foto: João Carlos Santos

Se na década de 2001 a 2011 o parque habitacional cresceu a um ritmo maior que nas décadas anteriores, o mesmo não aconteceu entre 2011 e 2021, quando o número de edifícios cresceu 0,8% e o de alojamentos familiares 1,9%

O crescimento do parque habitacional abrandou entre 2011 e 2021, em comparação com décadas anteriores, segundo o estudo "O Parque Habitacional: Análise e Evolução 2011-2021", realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em colaboração com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Em sentido contrário, em 2011 lia-se no estudo do INE que “ o crescimento do parque habitacional na última década [2001 a 2011] foi, em termos absolutos, superior ao crescimento verificado nas décadas de 1970-1981 e de 1981-1991”.

Segundo o INE, no final de 2021, o número de edifícios tinha crescido apenas 0,8% e o número de alojamentos familiares 1,9%.

Mais concretamente, em 2021, “o parque habitacional português totalizava 3.573.416 edifícios, dos quais 49,8% foram construídos após 1980” e contavam-se 5.970.677 alojamentos familiares, 69,4% de residência habitual.

No caso dos alojamentos familiares de residência habitual, “predominavam os de quatro ou cinco divisões (61,6%)” e foi essa a tendência que se manteve na construção durante a década: 54,7% dos alojamentos construídos nesse período apresentavam essa mesma configuração.

O INE indica ainda que, no período em análise, registou-se um aumento de 17,1% de alojamentos sobrelotados, para 527 mil, número que, ainda assim, fica abaixo dos anos de 2001 e 1991.

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