Avaliações das casas atingem um novo recorde

O valor mediano com que os bancos avaliaram as casas atingiu um novo recorde em junho, de 1518 euros por metro quadrado. No entanto, o número de avaliações feitas pelos bancos caiu para cerca de 23 mil
O valor mediano com que os bancos avaliaram as casas atingiu um novo recorde em junho, de 1518 euros por metro quadrado. No entanto, o número de avaliações feitas pelos bancos caiu para cerca de 23 mil
Jornalista
O valor mediano com que os bancos avaliaram as casas em Portugal em junho atingiu um novo recorde, de 1518 euros por metro quadrado (m2), mais oito euros que em maio, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O valor registado representa um aumento de 7,9% face a junho de 2022 e uma subida de 0,5% face ao mês anterior.
Este valor está, todavia, dependente do número de avaliações bancárias feitas pelos bancos às casas dos portugueses e, no mês em análise, o número de avaliações diminuiu em relação ao mês anterior. Foram feitas cerca de 23 mil avaliações, menos 1,4% que em maio e menos 21,3% que junho do ano passado.
Por região, verifica-se que a variação homóloga mais intensa no mês de junho deu-se na Madeira (17,6%) e a menor no Centro (6,2%).
A Madeira é, aliás, uma das regiões que apresentaram valores superiores à mediana do país (5,4% acima). Acima da média ficaram também o Algarve (41,3%) e a Área Metropolitana de Lisboa (33,5%).
Já as regiões do Alto Alentejo, Beira Baixa e Beiras e Serra da Estrela foram aquelas que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-47,5%, -47,4% e -46,6%, respetivamente), nota o INE.
Por tipo de alojamento foi, novamente, nos apartamentos que se encontrou o valor do m2 mais alto (1692 euros, mais 8,3% que no mês homólogo). Já as moradias foram avaliadas em 1173 euros por m2, mais 4,5% que em junho do ano passado.
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