Imobiliário

Preços das casas crescem 13,5% no terceiro trimestre, mas com um abrandamento face ao trimestre anterior

Preços das casas crescem 13,5% no terceiro trimestre, mas com um abrandamento face ao trimestre anterior
Liam McKay/Unsplash

O preço mediano das casas no terceiro trimestre de 2022 ficou 13,5% acima do período homólogo, um aumento menor do que nos meses anteriores. Face ao segundo trimestre o preço por metro quadrado recuou dois euros

O preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi de 1492 euros por metro quadrado (m2) no terceiro trimestre do ano, mais 13,5% que no período homólogo (contra 17,8% no segundo trimestre, o que mostra um abrandamento), indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira. Em relação ao trimestre anterior, o preço mediano desceu dois euros por m2.

De acordo com o gabinete estatístico, o preço mediano aumentou, a nível homólogo, em todas as 25 sub-regiões NUTS III (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos).

Na estatística trimestral, destacam-se o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e a do Porto, com preços medianos de 2378, 2156 e 1660 euros por m2, que foram também as sub regiões “que apresentaram valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: território nacional (respetivamente, 2232, 2128 e 2050 euros/m2) e estrangeiro (2854, 3511 e 2292 euros/m2)”.

Todos estes valores são superiores aos registados no segundo trimestre, ao contrário do preço mediano no país, que caiu ligeiramente.

O INE indica também que o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal adquiridos pelas famílias foi de 1516 euros por m2, mais 0,5% que no trimestre anterior. Já os adquiridos por compradores pertencentes aos restantes setores institucionais de 1333 euros, menos 1,7% que no segundo trimestre, tendo sido, assim, os ‘responsáveis’ pela queda trimestral do preço.

No que diz respeito aos municípios com mais de 100 mil habitantes, em 12 destes 24 municípios houve uma desaceleração dos preços. Isto é, a taxa de variação homóloga foi menor que no trimestre anterior. O gabinete estatístico destaca os decréscimos ocorridos em Guimarães (-8,3 pontos percentuais), Porto (-6,5 p.p.), Cascais (-4,8 p.p.), Leiria e Loures, ambos com -4,6 p.p. e Braga (-4,4 p.p.).

No período em análise, “46 municípios apresentaram um preço mediano superior ao valor nacional, localizados maioritariamente nas sub-regiões Algarve (14 em 16 municípios) e Área Metropolitana de Lisboa (16 em 18)”. Foi mesmo o município de Lisboa que registou o preço mais elevado do país (3785 euros por m2).

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