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Lítio: colapso da Northvolt e desistência da Galp deixam dúvidas numa indústria que pode movimentar mais de mil milhões de euros em Portugal

Barroso, no concelho de Boticas, deve receber exploração de lítio da Savannah Resources
Barroso, no concelho de Boticas, deve receber exploração de lítio da Savannah Resources
D.R.

Da mineração à refinação, são várias as empresas interessadas na cadeia de valor do lítio em Portugal. O colapso da sueca Northvolt e a desistência da Galp do projeto que tinha para Setúbal levantaram um ponto de interrogação sobre esta fileira industrial. Conseguirá o país atrair os investimentos prometidos?

Lítio: colapso da Northvolt e desistência da Galp deixam dúvidas numa indústria que pode movimentar mais de mil milhões de euros em Portugal

Miguel Prado

Editor de Economia

O negócio do lítio vive dias desafiantes. Lá fora, uma queda de 90% nos preços nos últimos dois anos levou alguns mineradores de lítio a reduzir a produção ou a adiar projetos de expansão, mas em Portugal várias empresas reiteram a vontade de investir nesta matéria-prima, crítica para a aposta nas baterias e para a transição energética. Os projetos já anunciados somam mais de mil milhões de euros de investimentos, mas a crise da sueca Northvolt ameaçou ensombrar as perspetivas do sector. “Portugal precisa de ser mais expedito e pragmático. Às vezes as coisas atrasam-se e era muito bom que não se atrasassem”, observa ao Expresso o presidente executivo da Savannah Resources, Emanuel Proença, quando questionado sobre o que é preciso para que os projetos avancem.

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