Energia

EDP assina contrato de longo prazo para vender energia solar à Google

EDP assina contrato de longo prazo para vender energia solar à Google
SHANNON STAPLETON

A EDP Renováveis vai fornecer à Google a energia proveniente de uma nova central solar que está a desenvolver no Estado norte-americano do Indiana e que entrará em operação em 2025, com uma capacidade de 100 megawatts

EDP assina contrato de longo prazo para vender energia solar à Google

Miguel Prado

Editor de Economia

A EDP, através da EDP Renováveis, celebrou um contrato de aquisição de energia (PPA, na sigla em inglês) com a Google, mediante o qual a gigante norte-americana irá adquirir, durante 15 anos, eletricidade proveniente de um novo projeto fotovoltaico da empresa portuguesa nos Estados Unidos da América (EUA).

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis revela que esta central solar, com uma potência de 100 megawatts (MW), será instalada no Estado do Indiana e deve entrar em operação em 2025.

O projeto integra uma comunidade de energia, e está a ser desenvolvido numa antiga área de mineração de carvão.

“O projeto irá reforçar o objetivo da Google de operar continuamente com energia livre de carbono em todas as redes onde opera até 2030”, sublinha a EDP Renováveis no comunicado à CMVM.

Entre projetos já em operação e os que tem em construção, a capacidade solar da EDP na América do Norte ascende atualmente a 3,1 gigawatts (GW). A empresa enfatiza que a assinatura de contratos de longo prazo também reforça o seu “perfil de baixo risco”, desenvolvendo projetos com “visibilidade a longo prazo”.

Este projeto no Indiana vem somar-se a outros que a EDP tem desenvolvido para o setor tecnológico. Em junho a empresa já havia anunciado um conjunto de outros contratos com uma tecnológica norte-americana, para fornecer as suas operações europeias com a eletricidade solar proveniente de centrais fotovoltaicas em Itália, na Alemanha e em França, com uma capacidade total de 133 MW.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate