EDP reúne esta quarta-feira os acionistas em assembleia geral, para eleger um novo Conselho Geral e de Supervisão, com António Lobo Xavier na liderança. A equipa de gestão mantém-se, mas os estatutos não: o grupo deixa de ser EDP Energias de Portugal, e passa a designar-se apenas EDP
Desde o final de 2011, quando o Governo de Pedro Passos Coelho escolheu a China Three Gorges como vencedora do processo de privatização de 21,35% do capital da EDP que o Estado português ainda detinha, que a elétrica dominante no mercado nacional vem sendo conotada, aos olhos de muitos, como um grupo controlado por Pequim. Se é verdade que o Estado chinês é, ainda hoje, o maior acionista da EDP, também é verdade que não tem uma participação maioritária: mais de metade das ações estão dispersas em bolsa, nas mãos de investidores de diversas geografias. Mas em bolsa o desempenho da elétrica está longe de dar motivos para sorrir: nos últimos 12 meses a empresa desvalorizou-se 30%.
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