O Governo aprovou no ano passado um novo modelo de financiamento da tarifa social de eletricidade, para que não sejam só os produtores a suportar esta medida. O regulador da energia avançou agora com uma proposta que transfere dois terços do encargo para os comercializadores, que poderão repercutir os custos nas faturas dos clientes
Editor de Economia
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já desenhou um modelo de repartição dos encargos com a tarifa social da eletricidade: segundo a proposta do regulador, que acaba de entrar em consulta pública, os produtores de energia elétrica terão de pagar um terço do desconto dado na “fatura da luz” às famílias de menores rendimentos, enquanto os restantes dois terços serão suportados pelos comercializadores, que poderão repercutir esse custo junto das suas carteiras de clientes.
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