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“Não faz sentido demorar este tempo todo”: como a burocracia deixa à beira de um ataque de nervos quem investe na energia solar

“Não faz sentido demorar este tempo todo”: como a burocracia deixa à beira de um ataque de nervos quem investe na energia solar
Tiago Miranda
A instalação de painéis solares em Portugal disparou nos últimos anos, mas, para alguns pequenos produtores, o processo de registo junto da Direção-Geral de Energia e Geologia tem sido complicado, como contam ao Expresso alguns dos promotores. Até a mera mudança de titularidade de uma instalação fotovoltaica pode enfrentar um muro de silêncio na entidade pública
“Não faz sentido demorar este tempo todo”: como a burocracia deixa à beira de um ataque de nervos quem investe na energia solar

Miguel Prado

Editor de Economia

Carlos d’Além, 66 anos, vive no Estoril e há dois anos comprou uma casa de campo no interior do país, na Sertã. A casa tinha 18 painéis solares e Carlos precisava de mudar a titularidade desta instalação para o seu nome. Não imaginava o pesadelo burocrático que teria pela frente. “Foi em 2021, tudo em teletrabalho, ninguém respondia a e-mails, então fui lá”. Lá é a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em Lisboa. Carlos não é caso isolado.

O Expresso recolheu vários testemunhos que mostram a dificuldade que alguns cidadãos, associações e empresas ainda vão tendo para registar instalações fotovoltaicas, enquanto, como mostrou a Operação Influencer, os promotores de alguns grandes investimentos, como foi o caso da Start Campus, por vezes recorrem a facilitadores para ‘driblar’ a burocracia e a demora dos processos de licenciamento.

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