A EDP alcançou nos primeiros nove meses deste ano um lucro de 946 milhões de euros, mais 83% do que no mesmo período do ano passado, informou esta quinta-feira a elétrica em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Numa base recorrente, o resultado líquido da EDP ascendeu a 1026 milhões de euros entre janeiro e setembro, com um crescimento de 100% em termos homólogos.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) dos primeiros nove meses do ano subiu 25%, para 3820 milhões de euros.
Para este desempenho do EBITDA entre janeiro e setembro contribuiu sobretudo a área do negócio hídrico e de gestão de energia na Península Ibérica, cujo ganho disparou 424%, para 1030 milhões de euros, depois de em 2022 ter sido penalizada pela seca e uma baixa produção hidroelétrica.
Também a melhoria do resultado no Brasil e as mais-valias de duas operações de venda de ativos na Polónia e em Espanha contribuíram para a subida do lucro da EDP.
O grupo EDP encerrou os primeiros nove meses de 2023 com um investimento líquido de 3,89 mil milhões de euros, mais 36% face ao ano passado.
No final de setembro a dívida líquida do grupo liderado por Miguel Stilwell de Andrade era de 16,92 mil milhões de euros, situando-se acima dos 13,22 mil milhões de euros com que a EDP fechou 2022.
Na passada terça-feira a EDP Renováveis, que a EDP controla a 71,27%, apresentou as suas contas dos primeiros nove meses do ano, reportando um aumento do lucro de 7%, para 445 milhões de euros.
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