“Redes, redes, redes.” É esta a resposta de Walburga Hemetsberger, presidente da associação Solar Power Europe, quando questionada sobre o que é preciso para acelerar a instalação de capacidade solar. “É preciso investimento urgente nas redes. E isso não implica apenas construir mais rede, tem a ver com criar flexibilidade, permitir centrais híbridas (energia solar juntamente com eólica e com baterias, por exemplo). É preciso garantir que usamos essa flexibilidade como uma pasta de dentes, espremendo-a ao máximo, usando o melhor possível a rede existente”, afirma a dirigente da principal associação de lóbi da indústria fotovoltaica europeia.
Walburga Hemetsberger passou por Lisboa em setembro, para participar na 40ª edição da EUPVSEC, conferência europeia de energia solar fotovoltaica, onde falou ao Expresso dos principais desafios que este sector enfrenta. Mas se a adaptação das redes de eletricidade é crucial para acomodar mais centrais solares pela Europa fora, não menos relevante, na perspetiva da Solar Power Europe, é a questão do licenciamento. Walburga Hemetsberger reconhece o esforço da Comissão Europeia de promover uma aceleração do licenciamento dos projetos, mas nota que o desafio é cada Estado-membro concretizar, no seu território, esse objetivo.
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