Combustíveis deverão ter na próxima semana a maior queda dos últimos oito meses

O gasóleo deverá ficar 4 cêntimos mais barato a partir da próxima segunda-feira, enquanto a gasolina deve cair 6 cêntimos por litro
O gasóleo deverá ficar 4 cêntimos mais barato a partir da próxima segunda-feira, enquanto a gasolina deve cair 6 cêntimos por litro
Editor de Economia
Os preços dos combustíveis rodoviários em Portugal deverão observar na próxima semana a maior queda dos últimos oito meses, sendo expectável uma descida do preço do gasóleo de 4 cêntimos por litro, ao passo que a gasolina poderá ficar mais barata 6 cêntimos por litro, segundo apontou ao Expresso fonte do setor petrolífero.
Depois de terem estabilizado esta semana, os combustíveis terão um alívio acentuado na próxima, face à escalada observada desde meados de maio deste ano.
O gasóleo, atualmente com um preço médio de 1,78 euros por litro (segundo os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), deve recuar para 1,74 euros por litro, o nível mais baixo desde 11 de setembro. A gasolina, por seu turno, deve recuar dos atuais 1,852 euros por litro (preço médio a nível nacional) para 1,792 euros por litro, o patamar mais baixo desde 31 de julho.
O corte de 4 cêntimos no gasóleo é o maior dos últimos oito meses, apenas superado por uma descida de 6,4 cêntimos por litro na semana iniciada a 6 de fevereiro deste ano. Na gasolina a queda de 6 cêntimos, a confirmar-se, será mesmo a mais acentuada desde o início do ano (em fevereiro chegou a cair cerca de 5 cêntimos).
A queda de preços antecipada para a próxima semana reflete a descida das cotações internacionais observada esta semana, face à semana anterior.
O Brent, petróleo de referência na Europa, chegou aos 96,5 dólares por barril a 27 de setembro, mas nos dias seguintes a cotação foi recuando. Depois de ter fechado a semana passada ainda acima dos 95 dólares, o Brent arrancou esta semana na casa dos 90 dólares e afundou-se nos últimos dias. Esta sexta-feira está a ser transacionado a cerca de 84 dólares por barril.
Também as cotações dos refinados (gasolina e gasóleo) seguiram essa tendência de queda acentuada do preço do crude, o que é determinante para a descida projetada para os preços de venda ao público dos combustíveis.
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