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Energia

Duzentos e vinte e cinco metros de história: o adeus ao carvão em Sines e o futuro à espreita

Manuel Rocha, Paulo Carvalho e Pedro Valverde, os três da EDP, mas com responsabilidades distintas em Sines.
Manuel Rocha, Paulo Carvalho e Pedro Valverde, os três da EDP, mas com responsabilidades distintas em Sines.
NUNO FOX
A central a carvão de Sines fechou portas há dois anos, mas o desmantelamento será um processo moroso e complexo. O Expresso visitou o que foi uma peça-chave do sistema elétrico nacional durante décadas. E que se prepara para dar lugar à produção de hidrogénio verde
Duzentos e vinte e cinco metros de história: o adeus ao carvão em Sines e o futuro à espreita

Miguel Prado

Jornalista

“Eu vim para cá com 16 anos. Tenho agora 56. Conheço isto de olhos fechados. Já o meu pai trabalhou aqui durante a construção. Isto tem um lado emocional”. Manuel Rocha vai percorrendo os corredores vazios, escuros e silenciosos do edifício da velha termoelétrica de Sines, conduzindo-nos numa visita guiada juntamente com Paulo Carvalho, da equipa de desativação da central a carvão, e Pedro Valderde, do núcleo da EDP que está a trabalhar na nova vida deste espaço, cujos terrenos darão lugar à produção de hidrogénio verde.

Se tudo correr como planeado, daqui a quatro anos praticamente tudo estará no chão - incluindo as icónicas chaminés de 225 metros de altura, com listas vermelhas e brancas no topo. Desaparecerão da linha do horizonte de quem passa na estrada para Porto Covo e o Cercal, transformando um pouco a paisagem industrial deste concelho do litoral alentejano, que já perdeu as águas quentes e cobiçadas da praia de São Torpes.

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