
Grupo de 60 investidores tenta recuperar ativos no falido mercado de criptomoedas FTX. Maior credor tem €500 mil a receber e a média é de €45 mil
Grupo de 60 investidores tenta recuperar ativos no falido mercado de criptomoedas FTX. Maior credor tem €500 mil a receber e a média é de €45 mil
Jornalista
A bolsa de criptomoedas americana FTX colapsou em novembro do ano passado e, quase um ano depois, com o julgamento de Sam Bankman-Fried a começar (ver pág. 30), é hora de os credores tentarem recuperar parte dos seus investimentos. Em Portugal, a associação Offchain Lisbon tem dinamizado, desde janeiro, uma recolha de credores interessados numa ação conjunta à qual se juntou, a meio do ano, o escritório de advogados Antas da Cunha ECIJA. Ao final de setembro, altura em que terminou a recolha de reclamantes, demonstraram interesse mais de uma centena de lesados. Porém apenas entre 50 e 60 investidores optaram por avançar para uma ação assessorada pelo escritório.
“As falências na economia digital são falências mais fáceis de gerir do que as falências tradicionais. Na blockchain nada escapa”, disse ao Expresso Nuno da Silva Vieira, sócio da Antas da Cunha. O advogado a cargo, juntamente com a sua equipa, da defesa dos interesses deste grupo de lesados da FTX é conhecido por representar na Justiça cerca de 1600 investidores que perderam dinheiro com o colapso do Banco Espírito Santo.
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