As últimas projeções das principais organizações que acompanham a economia portuguesa não têm sido favoráveis para as contas públicas. O saldo orçamental deve minguar ainda mais este ano, ou ficar mesmo no vermelho, ou seja, regressar aos défices. Os economistas avisam que o Governo não contará com a ajuda do crescimento da economia para compor as contas públicas. O Executivo de Luís Montenegro está isolado na expetativa de um avanço do produto interno bruto (PIB) de 2,4%, que, face à contração do primeiro trimestre, parece ser praticamente impossível. E em caso de ainda maior escalada do conflito envolvendo Israel e o Irão, e também já os Estados Unidos, o cenário será ainda pior. A incerteza domina.
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