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Contas Públicas

Alívios no IRC custam mais do que aumentos a professores e polícias: quanto valem os "pacotões" do Governo?

Alívios no IRC custam mais do que aumentos a professores e polícias: quanto valem os "pacotões" do Governo?
André Kosters/Lusa

As medidas de apoio às empresas - que, segundo o Governo, deverão catalisar o crescimento económico do País - serão as mais dispendiosas para o erário público, nos cálculos do ministério das Finanças, com a diminuição do IRC à cabeça. Tem um impacto orçamental maior que o custo anual da recuperação dos anos de carreira dos professores somado à despesa em suplementos às polícias

Desafiado pelo PS a revelar o custo de várias medidas emblemáticas do programa do Governo, Joaquim Miranda Sarmento avançou, esta quarta-feira, 10 de julho, com algumas contas adicionais do Ministério das Finanças para as medidas mais recentes que têm sendo anunciadas.

No programa “Acelerar a Economia” - o chamado “pacotão”, o IRC é, entre o que já está orçamentado, a medida mais dispendiosa, não só devido à redução de taxas mas ao conjunto de benefícios fiscais que o Governo quer somar. Juntos, a soma da perda anual de receita é superior à despesa adicional com professores e polícias, cujas negociações já foram fechadas.

A esquerda diz que são os trabalhadores que vão pagar a fatura, através de impostos ou redução dos serviços públicos, Miranda Sarmento, socorrendo-se da “teoria económica”, garante que não e que e o que dá às empresas terá um retorno positivo no crescimento e nas contas públicas.

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