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Portugal acumula um défice de quase 10% do PIB dos resgates aos bancos

Portugal acumula um défice de quase 10% do PIB dos resgates aos bancos
Ana Baião

No ano passado, a herança dos resgates dos bancos pesou metade do défice português. São 23,3 mil milhões de euros em injeções (já descontando os reembolsos) que colocam Portugal entre os piores a nível europeu. Piores do que nós estão Chipre, Grécia e Irlanda

As operações de resgate ao sector financeiro português ainda estão no vermelho. O saldo entre as injeções realizadas pelo Estado e o reembolso já obtido ainda é substancialmente negativo, com um défice acumulado de 23,3 mil milhões de euros, equivalendo a 9,7% do PIB de 2022, segundo um relatório recente do Eurostat, o organismo de estatística da Comissão Europeia, para as economias do euro e da União Europeia.

O estudo intitulado Eurostat Supplementary Table for Reporting Government Interventions to Support Financial Institutions começa em 2007, no início da crise financeira global, passa pela crise das dívidas do euro (que envolveu Portugal que foi resgatado pela troika), até ao final de 2022.

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