Exclusivo

Construção

Lentidão da justiça alimenta possibilidade de atraso dos grandes projetos de infraestruturas

Lentidão da justiça alimenta possibilidade de atraso dos grandes projetos de infraestruturas
João Carlos Santos

Nuno Gil, professor e investigador da Universidade de Manchester, vai abordar o tema da Gestão do Grandes Projetos de Infraestruturas, numa conferência que se realizará esta terça-feira em Oeiras

Em Portugal, a resolução de litígios pelos tribunais públicos é lenta e ineficiente, o que aumentará o poder das partes interessadas para atrasar projetos de infraestruturas”, defende Nuno Gil, professor da cadeira de Novos Projetos de Infraestruturas da Universidade de Manchester. O investigador, engenheiro civil de formação e doutorado por Berkeley, salienta que os desafios que se colocam aos Governos em matéria de construção de grandes projetos de infraestruturas não são exclusivos da Europa.

Como avançar com um megaprojeto de infraestruturas quando os recursos são escassos, a desigualdade social aumenta e a política está cada vez mais polarizada? Estes são alguns do desafios que se colocam aos Governos quando querem avançar com grandes projetos de obras públicas explica o académico, num depoimento pedido pelo Expresso. “Um grande projeto enfrentará oposição ideológica e intervenientes oportunistas que tentarão capturar o máximo de valor possível”, considera. Nuno Gil está esta terça-feira em Oeiras para proferir uma conferência subordinada ao tema “Gestão dos grandes projetos de infraestruturas”, organizada pela Consulgal, no âmbito dos 40 anos desta empresa de consultoria e projeto de obras públicas.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hmartins@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate