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Administração Pública

Escutas de Costa pedindo demissão da CEO da TAP serão usadas pela defesa para provar que o despedimento foi “ilegal” e “político”

Escutas de Costa pedindo demissão da CEO da TAP serão usadas pela defesa para provar que o despedimento foi “ilegal” e “político”
Ricardo Lopes

As escutas ao ex-primeiro-ministro no âmbito da Operação Influencer, onde António Costa é ouvido a afirmar que é preciso demitir Christine Ourmières-Widener reforçam os argumentos da defesa da ex-presidente da TAP de que o "despedimento foi feito por razões políticas" e de que a gestora francesa "foi um bode expiatório"

Escutas de Costa pedindo demissão da CEO da TAP serão usadas pela defesa para provar que o despedimento foi “ilegal” e “político”

Anabela Campos

Jornalista

A defesa da ex-presidente executiva (CEO) da TAP, despedida na sequência do processo de saída da administradora Alexandra Reis, vai usar a seu favor as escutas telefónicas ao ex-primeiro-ministro, António Costa, na Operação Influencer, onde este afirma que é necessário afastar Christine Ourmières-Widener da liderança da companhia aérea para travar os danos políticos que o mediatismo do processo estava a provocar ao governo.

As escutas “reforçam a ideia de que o despedimento foi político e Christine Ourmières-Widener foi um bode expiatório”, disse ao Expresso Inês Arruda, advogada da gestora francesa. Sem querer fazer mais comentários, a advogada da ex-presidente da TAP, que tem o mandato para a área laboral, admite que as escutas serão mais um elemento a usar no processo de defesa da gestora, que considera que o despedimento foi político.

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