O Governo vai lançar na sexta-feira o recrutamento centralizado de 1000 técnicos superiores para a Administração Pública, que vai ter periodicidade anual, anunciou esta segunda-feira, 16 de outubro, o Ministério da Presidência do Conselho de Ministros.
A ideia foi de Mário Centeno, então Ministro das Finanças, que anunciou em 2018 a criação de uma bolsa de Recrutamento Centralizado com o objetivo de promover a renovação de quadros no Estado. O primeiro concurso só avançaria no ano seguinte, com os primeiros candidatos a prestarem provas em janeiro de 2020. A meta era a mesma que o Governo estabelece para o concurso que arranca esta sexta-feira: recrutar mil técnicos especializados. Mas espera-se que os resultados possam ser melhores do que os alcançados nas edições anteriores, já que o Governo não conseguiu cumprir o objetivo de recrutar os mil técnicos especializados, número que correspondia às necessidades imediatas dos serviços da Administração Pública (AP) identificadas em 2019.
No concurso de Recrutamento Centralizado que arranca esta sexta-feira, 20 de outubro, o foco do Executivo está centrado na contratação de perfis profissionais das áreas jurídica, económica, financeira, de gestão patrimonial e de planeamento, controlo e avaliação de políticas públicas. Há mil vagas disponíveis e, numa nota enviada às redações, a Presidência do Conselho de Ministros faz saber que “o procedimento concursal centralizado será realizado anualmente, de acordo com as necessidades sinalizadas pelos serviços, procurando atrair recursos humanos qualificados e revitalizar o corpo técnico da Administração Pública”.
Mostramos-lhe neste descodificador como se pode candidatar.
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