Economia

Governo lança concurso com financiamento do BEI para requalificação de 22 escolas

Governo lança concurso com financiamento do BEI para requalificação de 22 escolas

Autarquias têm até março de 2026 para candidatar projetos e obras arrancam no segundo semestre do próximo ano

O Governo abriu esta segunda-feira o primeiro concurso financiado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) para obras em 22 escolas públicas de todo o país. O financiamento faz parte de um contrato de cerca de mil milhões de euros firmado com o BEI, cuja primeira tranche, no valor de 300 milhões de euros, foi contratada em maio pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

De acordo com o gabinete do ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, as escolas abrangidas, espalhadas por 19 concelhos, foram classificadas como “muito urgentes” no acordo celebrado em 2023 entre o Estado e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Entre elas estão a Escola Secundária José Falcão, em Coimbra, a Escola Secundária do Lumiar, em Lisboa, a Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real, e a Escola Secundária du Bocage, em Setúbal.

As autarquias têm até 31 de março de 2026 para apresentar candidaturas, cada uma limitada a uma única escola. As obras devem arrancar no segundo semestre do próximo ano e têm de estar concluídas no prazo máximo de 48 meses, nunca para além de 31 de dezembro de 2029. Ficam de fora as escolas já contempladas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ou pelo programa PT2030, salvo nos casos em que os contratos foram entretanto rescindidos.

“O Governo está empenhado em modernizar a escola pública e em garantir o bem-estar dos alunos, dos professores e do pessoal não docente, criando ambientes de aprendizagem mais seguros, inclusivos e energeticamente eficientes”, lê-se no comunicado.

O Executivo sublinha ainda que esta aposta permitirá reforçar a coesão social e territorial, assegurando igualdade de acesso à educação em diferentes regiões do país. “Trata-se de um investimento que contribui para um desenvolvimento mais equilibrado e reduz as desigualdades entre populações e regiões”, acrescenta a mesma nota. Está já previsto, para breve, o lançamento de um novo concurso destinado a escolas com necessidades classificadas como “urgentes”, a executar até 2030.

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