
Ex-ministro das Finanças do Governo do Bloco Central e figura chave nas negociações da adesão de Portugal à então CEE, Ernâni Lopes teve um papel relevante no pós-25 de Abril e recebe agora uma homenagem sob a forma de livro
Ex-ministro das Finanças do Governo do Bloco Central e figura chave nas negociações da adesão de Portugal à então CEE, Ernâni Lopes teve um papel relevante no pós-25 de Abril e recebe agora uma homenagem sob a forma de livro
Jornalista
Um homem excecional, íntegro, com um apurado sentido de Estado e de missão, radicalmente independente, por vezes austero, e de uma grande fé, um católico convicto. Ernâni Lopes, negociador e um dos arquitetos da adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), é assim definido por muitos. Foi, juntamente com Mário Soares, um dos obreiros de uma tarefa que abriu a porta de entrada do país à modernidade e se tornou o maior feito político depois do 25 de Abril. Nasceu em Lisboa, a 20 de fevereiro de 1942, e morreu 68 anos mais tarde, a 2 de dezembro de 2010, deixando um legado público e académico de relevo. Foi embaixador, político, proeminente quadro do Banco de Portugal, economista, professor. Era uma pessoa muito completa.
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