Muita cobertura, mas pouca oferta de rede e serviços dedicados e autónomos, o chamado 5G StandAlone. É essa a realidade da quinta geração de rede móvel (5G) em Portugal visível no Relatório de Mobilidade da Ericsson, divulgado na terça-feira, um documento que empresa sueca publica bianualmente em junho e novembro. O estudo revela também que em 2027, a rede de quinta geração móvel já será a tecnologia dominante nas comunicações globais.
Atualmente, apenas 50% dos portugueses têm acesso ao 5G. O presidente da Ericsson Portugal, Juan Olivera, congratula-se com o plano do novo Governo de Luís Montenegro para a digitalização do país, mas defende que “há falta de precisão no calendário e sobre a contribuição do financiamento público” para o investimento necessário para que existe um “5G avançado", a chegar a toda a população.
As subscrições de serviços de 5G no mercado mundial deverão atingir os 2,9 mil milhões até ao final de 2025, o que segundo a Ericsson irá traduzir-se em um terço de todas as subscrições móveis que estejam efetuadas nessa altura. A previsão de assinaturas de 5G até ao final de 2030 permanece em 6,3 mil milhões, valor idêntico ao que era referido no relatório de novembro.
A empresa sueca defende que o sector está dinâmico e há mais de 340 fornecedores que já oferecem serviços 5G comerciais".
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