Em véspera de eleições, Ministro das Finanças, Miranda Sarmento, mantém meta de crescimento de 2,4% para 2025, apesar de forte queda no primeiro trimestre levar os economistas a achar o cenário improvável. Rejeita ainda que tenha havido eleitoralismo nas medidas tomadas já com o Governo em gestão
Correspondente em Bruxelas
Coordenadora de Política
Para o ministro das Finanças não há necessidade de mexer nas previsões, quer de crescimento económico, quer de saldo orçamental. Apesar do tombo do primeiro trimestre - a maior queda trimestral desde a crise pandémica - Joaquim Miranda Sarmento mantém o otimismo económico e orçamental para 2025, quando falta menos de uma semana para o país ir de novo a eleições.
"Neste momento não há nenhuma informação que obrigue a qualquer revisão e, portanto, mantemos a previsão (de crescimento) dos 2,4%", afirmou ao jornalistas em Bruxelas, à entrada para a reunião de Ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo). Miranda Sarmento acredita também que o excedente para este ano ficará nos 0,3% do PIB e que no próximo ano será de 0,1%, escusando-se a mexer nas projeções que enviou também a Bruxelas em abril.
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