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Como reagir às tarifas de Trump: retaliar ou negociar? O mundo divide-se, a UE prepara resposta e a Rússia goza estatuto de exceção

Como reagir às tarifas de Trump: retaliar ou negociar? O mundo divide-se, a UE prepara resposta e a Rússia goza estatuto de exceção
Leah Millis

A primeira leva começou no sábado, a próxima, mais pesada e que inclui o espaço comunitário, está marcada para quarta. A retaliação dos 27 deverá estar para breve, enquanto Israel, Reino Unido e outros, sobretudo na Ásia, preferem a via negocial – com excepção da China. Os protestos multiplicam-se, mas o Presidente vai pedindo aos americanos que “aguentem firmes”

Como reagir às tarifas de Trump: retaliar ou negociar? O mundo divide-se, a UE prepara resposta e a Rússia goza estatuto de exceção

Hélder Gomes

Jornalista

Quatro dias depois do autoproclamado “Dia da Libertação” e um dia após a entrada em vigor de algumas das tarifas globais anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos na quarta-feira, o resto do mundo pondera o tom certo para a resposta a dar a Donald Trump. Uns países optam pela retaliação, outros escolhem a via da negociação e outros ainda focam-se no apoio financeiro às empresas afetadas no plano doméstico. Enquanto isso, começa a desenhar-se a resposta da União Europeia (UE) e a Rússia congratula-se por não integrar a lista de mais de 180 países e territórios afetados pelas novas tarifas.

A tarifa de base de 10% entrou em vigor este sábado sobre as importações americanas de países como o Reino Unido, o Brasil e os Emirados Árabes Unidos. A UE só será atingida a partir de quarta-feira, mas com o dobro do impacto – 20% – por, segundo Trump, fazer parte dos “piores infratores”. A agência de notícias Reuters adianta que a Comissão Europeia irá propor, já esta segunda-feira, uma lista de produtos americanos a atingir com tarifas, incluindo carne, cereais, vinho, madeira, vestuário, pastilhas elásticas, fio dental, aspiradores e papel higiénico.

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