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Centeno apela à confiança dos portugueses e não afasta candidatura presidencial: "Honestamente, nem penso nisso” mas "as coisas mudam"

Centeno apela à confiança dos portugueses e não afasta candidatura presidencial: "Honestamente, nem penso nisso” mas "as coisas mudam"
Horacio Villalobos

Centeno não disse nem que sim nem que não a uma eventual candidatura à presidência da República: “Não temo a mudança”, mas “honestamente, nem penso nisso”. Ao Governo deixa outra alfinetada: “Não há fuga de cérebros”, “os jovens europeus emigram em maior número do que em Portugal”. E sobre o futuro da economia portuguesa, está confiante e apela aos portugueses que também estejam: é preciso “acreditar em nós e ser pacientes”, porque haverá bons frutos do que foi semeado

A economia portuguesa está a convergir com a média europeia ao maior ritmo em três décadas, o mercado de trabalho nunca esteve tão forte, e nunca os níveis de formação foram tão altos. Tudo motivos para os portugueses passarem a “acreditar em nós e serem pacientes”, porque as coisas demoram o seu tempo.

O retrato otimista e o apelo à confiança dos portugueses veio de Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, mas que muitos, na conferência CNN International Summit, que decorreu esta segunda-feira, em Lisboa, ouviam já como candidato a Belém. Mas também sobre este tema será preciso ter paciência, porque, para já, nada a declarar - além de um “honestamente, nem penso nisso” mas o futuro traz muitas surpresas.

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