A diferença é pequena, mas os nove membros dos BRICS vão chegar ao fim de 2024 com uma fatia de 36,5% do PIB mundial, enquanto o G7, mesmo incluindo toda a União Europeia, baixa para 36,3%. A nova correlação de forças geoeconómica é medida em paridade de poder de compra, segundo as novas contas apresentadas esta semana pelo Fundo Monetário Internacional
Jornalista
O bloco dos nove membros atuais dos BRICS já vale mais do que o G7, o grupo das sete maiores economias desenvolvidas do mundo, mesmo incluindo a União Europeia por inteiro. Nas contas do Expresso, segundo os novos cálculos apresentados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no World Economic Outlook (WEO) esta semana, as nove economias dos BRICS passam a valer 36,5% do PIB mundial, enquanto o G7 (incluindo toda a União Europeia) fica-se por 36,3%.
A diferença é de duas décimas, mas é simbólica, no momento em que termina a cimeira dos BRICS em Kazan, na Rússia, que se desenrolou praticamente no mesmo período da assembleia geral do FMI que fecha no sábado em Washington DC.
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