Em agosto, as decisões pela manutenção dos juros ainda predominaram nas reuniões dos bancos centrais, mas por uma escassa margem
Em agosto, as decisões de não mexer nos juros e as aprovações de cortes aproximaram-se. Em 33 reuniões de bancos centrais realizadas, 18 decidiram manter as taxas, 14 optaram por cortes e apenas uma autoridade monetária, o Banco do Bangladesh, subiu os juros.
No ‘clube’ dos cortes, a esmagadora maioria são bancos centrais de economias emergentes, com destaque para o Banco do México, que baixou os juros pela segunda vez este ano, mas duas importantes autoridades monetárias de economias desenvolvidas optaram por cortar juros. O Banco de Inglaterra aprovou o primeiro corte de juros desde março de 2020 e o Banco da Suécia decidiu reduzir a taxa diretora pela segunda vez este ano.
Em agosto, o Banco Popular da China e o Banco da Reserva da Índia, das duas mais importantes economias do grupo dos BRICS, optaram por não mexer nos juros. Nas economias desenvolvidas, os bancos centrais da Austrália, Noruega e Coreia do Sul conservaram a pausa que dura desde 2023.
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