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Economia

Bolsas escapam a crash de €7 biliões em agosto

A Bolsa de Tóquio caiu 21% nas três primeiras sessões de agosto. Ainda não conseguiu recuperar totalmente do trambolhão
A Bolsa de Tóquio caiu 21% nas três primeiras sessões de agosto. Ainda não conseguiu recuperar totalmente do trambolhão
Willy Kurniawan/Reuters

Nas três primeiras sessões de agosto, as bolsas perderam à escala mundial mais de 7 biliões de euros, mas acabaram por recuperar e fecharam com um ganho mensal de 2,4%. No entanto, oito praças não conseguiram sair do vermelho, com destaque para Moscovo, Istambul, Xangai e Tóquio. Lisboa registou uma subida ligeira de 0,8%. Euro valorizou-se 2% face ao dólar

Agosto poderia ter ficado na história de 2024 como mais um colapso de grandes dimensões nos mercados financeiros. As três primeiras sessões do mês acumularam uma derrocada do índice MSCI mundial de 6,5% à escala global das bolsas.

Na estimativa do Expresso, um crash em apenas três dias de 7,6 biliões de dólares (cerca de 7 biliões de euros) em relação à capitalização mundial de 116,22 biliões de dólares (105 biliões de euros) no fecho de julho, segundo dados da The World Federation of Exchanges. O recuo de 6,5% foi mais do dobro do estrago na anterior crise de 12 a 17 de abril por causa da fragilidade dos bancos regionais californianos.

Desta vez, os mercados de ações foram muito sensíveis à subida dos juros pelo Banco do Japão a 31 de julho dando um golpe no negócio internacional do carry trade (que consiste em comprar divisas como o iene, de países com taxas de juro baixas, para as investir na aquisição de outros ativos de maior rendibilidade) e ao fantasma de uma crise iminente na economia norte-americana indiciada pelo aumento da taxa de desemprego, o que se revelaria infundado.

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