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Economia

Paris é uma festa (da despesa): promessas eleitorais dos partidos ameaçam descarrilar finanças públicas francesas

Marine Le Pen e Jordan Bardella
Marine Le Pen e Jordan Bardella
NurPhoto

Em França, as promessas eleitorais, tanto à esquerda como à direita, representam aumentos colossais na despesa, que desafiam a vigilância cada vez mais apertada de Bruxelas e dos mercados. Planos para subir as receitas também os há, tanto a coligação de esquerda NFP como o partido de extrema-direita RN, mas não podiam estar mais nos antípodas umas das outras

Com um dos maiores níveis de défice e dívida da zona euro, tema do controlo orçamental tem sido uma dor de cabeça para o Governo francês e ainda mais em época eleitoral. Teme-se que um aumento da despesa em França signifique um novo “cerco” dos mercados à dívida pública gaulesa e, na pior das hipóteses, um contágio a outros países da zona euro. Um regresso à crise da dívida que, tratando-se da 2.ª maior economia da moeda única, seria um regresso em esteroides.

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