
Em Portugal vários fundos de sustentabilidade têm investido em indústrias com elevadas emissões, mantendo em carteira ações de multinacionais petrolíferas e de outros setores poluentes
Em Portugal vários fundos de sustentabilidade têm investido em indústrias com elevadas emissões, mantendo em carteira ações de multinacionais petrolíferas e de outros setores poluentes
Grande repórter
O que se tornou evidente no mundo real, onde quanto mais emitimos dióxido de carbono mais o planeta aquece, continua longe de ser óbvio no mundo financeiro. Uma investigação da rede EIC (European Investigative Collaborations), de que o Expresso faz parte, em parceria com o jornal online “Voxeurop”, a partir de dados da Bolsa de Valores de Londres, revelou esta semana que um total de 4342 fundos de investimento classificados como “verdes” pelas regras da União Europeia tinham investido mais de €81 mil milhões no último trimestre de 2023 em 200 empresas que são os maiores emissores globais de CO2 em oito sectores da economia. Mais de um terço desse valor, €31 mil milhões, foi investido em algumas das maiores multinacionais de petróleo e gás.
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