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Porto, Faro, Funchal, Açores e aviões maiores são alternativas para a TAP continuar a crescer, diz Luís Rodrigues

Luís Rodrigues - Presidente da TAP
Luís Rodrigues - Presidente da TAP
Ana Baiao

Sem espaço para crescer no Aeroporto Humberto Delgado, Luís Rodrigues antevê que a TAP cresça aumentando a capacidade dos aviões, sendo o A350 o candidato desejado, e usando outros aeroportos, nomeadamente o do Porto, Faro, Funchal e Açores. Privatização só em 2025

Porto, Faro, Funchal, Açores e aviões maiores são alternativas para a TAP continuar a crescer, diz Luís Rodrigues

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

Porto, Faro, Funchal, Açores e aviões maiores são alternativas para a TAP continuar a crescer, diz Luís Rodrigues

Anabela Campos

Jornalista

A uma semana de apresentar os resultados de 2023 que se antevê sejam recorde, Luís Rodrigues, presidente da TAP, assegura que a transportadora irá continuar a crescer. Porém, como não irá haver um novo aeroporto tão cedo, e face à limitações da Portela, que define como "uma manta de retalhos", o gestor diz que é preciso olhar para outras alternativas.

"[A TAP] está condicionada naturalmente", reconhece. "Sabemos que o aeroporto não vai acontecer nos próximos três, cinco anos. Portanto, temos de ser muito pragmáticos. Se queremos crescer temos de procurar" outros caminhos.

E aponta algumas formas de crescimento. "Temos de considerar o aumento da capacidade dos aviões, por si só. E temos de considerar outras geografias como o Porto, Faro, Funchal e os Açores. Essas são as formas através das quais a TAP poderá crescer nos próximos anos, até que haja uma nova infraestrutura", afirmou Luís Rodrigues, em Bruxelas, na quarta-feira. Cenário que avança em resposta à pergunta como irá a TAP crescer num aeroporto condicionado de espaço como é o Humberto Delgado.

O gestor não diz, mas quando aponta o recurso a aviões maiores está referir-se a possibilidade de a companhia voltar a encomendar Airbus os A350, hipótese noticiada pelo Expresso na edição de 15 de março. Para já, não passa de um plano a prazo, e que provavelmente, no caso de a privatização avançar, será uma decisão do futuro acionista.

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