Economia

Inflação nos países da OCDE sobe para 6% em dezembro, deixando a média anual nos 6,9%

Inflação nos países da OCDE sobe para 6% em dezembro, deixando a média anual nos 6,9%
Natalia Sergeeva/Getty

A taxa de inflação nos 38 países da OCDE acelerou para 6% em dezembro (após 5,8% em novembro). Em 2023 a inflação média fixou-se nos 6,9% nestes países

A taxa de inflação nos 38 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aumentou para os 6% em dezembro, acelerando face aos 5,8% registados em novembro, anunciou a instituição esta quarta-feira. Assim, a inflação média em 2023 fixou-se em 6,9%.

Apesar do aumento face a novembro, a tendência não foi igual em todos os países. Segundo a nota da OCDE, registaram-se aumentos em 14 países, quedas em 21 países e a taxa estabilizou nos restantes três. A OCDE destaca que a inflação foi inferior a 10% em todos os países, exceto na Turquia.

Em Portugal, segundo o Instituto Nacional de Estatística, a inflação em dezembro foi de 1,4% (entretanto, os números mais recentes, apontam para uma subida para 2,3% em janeiro).

A nota indica ainda que “a inflação excluindo produtos alimentares e energia (inflação subjacente) manteve-se globalmente estável na OCDE, situando-se em 6,7% em dezembro”.

Particularmente nos produtos alimentares, a inflação “abrandou em comparação com os últimos meses, situando-se em 6,7% em dezembro, após 7,1% em novembro”, tendo sido registadas descidas da inflação dos produtos alimentares em 31 países.

Nas sete maiores economias globais, denominadas como G7, a inflação acelerou ligeiramente para 3,2% (3,1% em novembro). O maior aumento foi registado na Alemanha, onde a inflação subiu para 3,7% em dezembro, face a 3,2% em novembro.

Já no G20 (grupo das 20 maiores economias), a inflação homóloga subiu para 6,5% em dezembro (de 5,8% em novembro), o nível mais elevado desde abril de 2023.

A média em 2023 nos países da OCDE ficou nos 6,9%, menos 2,5 pontos percentuais que a inflação registada em 2022. O recuo no ano passado deveu-se, em grande parte, à queda dos preços da energia que, entre os países que compõem a organização, foi de -0,9%.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate