O Fórum Económico Mundial (World Economic Forum) chegou esta sexta-feira ao fim com o lançamento ou fortalecimento de mais de 50 iniciativas que os organizadores entendem que vão favorecer a “reconstrução da confiança” num mundo em que campeia a “impunidade” como acusou António Guterres na quarta-feira, e valorizar o papel do diálogo contra a polarização e as guerras que ameaçam agravar-se em 2024.
Entre as novas iniciativas apadrinhadas pelo Fórum, estão duas “coligações de pioneiros” para a transformação da indústria e para o problema alimentar mundial, uma Aliança de líderes empresariais pelo clima e outra pela “governação da Inteligência Artificial”, e um grupo pela Requalificação das competências dos Recursos Humanos ameaçados pela revolução tecnológica.
Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, e uma das quatro mulheres mais poderosas presentes em Davos, deixou mesmo palavras enternecedoras: “Temos a responsabilidade de ser administradores do futuro do nosso belo e pequeno planeta”. Mas, logo, acrescentou: "Há algo que os líderes têm de abraçar: a responsabilidade de agir, mesmo que não seja popular".
Fora das conclusões oficiais emergiram esta sexta-feira em três dos painéis finais do evento alguns temas que acabaram por ser tratados com pinças: impostos, China e Trump.
“Tudo isto é muito lento. Politicamente, é difícil falar de mais impostos e da necessidade de redirecionar subsídios. Não há grande entusiasmo, pois os políticos olham para o curto prazo. Mas o mundo está confrontado com o problema”.
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