Economia

Confiança dos consumidores aumentou em dezembro

Confiança dos consumidores aumentou em dezembro

O índice de confiança dos consumidores aumentou em dezembro depois de quatro meses consecutivos de quedas, anunciou o INE

Depois de quatro quedas consecutivas nos meses anteriores, o indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 2 de janeiro. Os inquiridos estão mais otimistas em relação à situação económica futura do país, coincidindo com o forte abrandamento da inflação.

Em dezembro, o índice melhorou para -26 pontos, depois de quatro agravamentos consecutivos em agosto, setembro, outubro e novembro. Em novembro o índice tinha alcançado -30,8 pontos.

Melhoraram “as expectativas de evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar e perspetivas da evolução futura de realização de compras importantes por parte das famílias”, segundo o INE.

No que toca ao indicador de clima económico, que avalia as expetativas das empresas, este aumentou para 1,5 pontos em dezembro, face aos 1,2 registados em novembro.

“Os indicadores de confiança aumentaram no comércio e nos serviços, tendo diminuído na indústria transformadora e na construção e obras públicas”, segundo a autoridade estatística nacional.

Depois de quedas nos últimos dois meses nos setores da indústria transformadora, do comércio e na construção e obras públicas, o “saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda aumentou em dezembro em todos os setores”, segundo o INE. Isto quer dizer que os empresários portugueses estão mais confiantes numa subida dos preços no futuro próximo, depois de em outubro e em novembro terem visto essa perspetiva esmorecer.

Mas essa perspetiva contraria as expetativas futuras de preços dos consumidores, mais otimistas em relação à evolução futura: se em novembro este índice específico fixava-se nos 23,6 pontos, em dezembro caiu para os 16,9; indiciando que os consumidores estão, no mínimo, a prever que os piores tempos da inflação já tenham passado.

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