
Contendas eleitorais de resultado incerto, risco de recorde no custo dos desastres climáticos e agravamento da desordem nas lutas regionais são alguns dos perigos identificados pelos economistas e analistas para o próximo ano a nível económico
Contendas eleitorais de resultado incerto, risco de recorde no custo dos desastres climáticos e agravamento da desordem nas lutas regionais são alguns dos perigos identificados pelos economistas e analistas para o próximo ano a nível económico
Jornalista
A economia mundial ainda não deverá conseguir crescer acima de 3% no próximo ano, previa o Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro passado, um cenário medíocre que atualizará até final de janeiro. A boa notícia é que deverá consolidar-se a trajetória de descida da inflação em 2024, que permitirá aos bancos centrais iniciar — como se prevê para o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal norte-americana (Fed) — ou acelerar um ciclo de corte dos juros, aliviando a pressão recessiva sobre as empresas, as famílias e os Estados. Contudo, há uma enorme carga de incerteza a condicionar as decisões que os cidadãos, os gestores e os Governos se arrisquem a tomar.
De acordo com os economistas ouvidos pelo Expresso e os mais recentes relatórios de organismos internacionais, as fontes de incerteza em 2024 são, sobretudo, três: amplitude dos eventos climáticos extremos, incógnita sobre resultados eleitorais em economias geopoliticamente relevantes e movimentos geopolíticos de disrupção da ordem regional ou global.
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