
Em setembro, o peso das exportações no PIB estava nos 47,8%, mas alguns sectores continuam a bater recordes
Em setembro, o peso das exportações no PIB estava nos 47,8%, mas alguns sectores continuam a bater recordes
Jornalista
Depois da percentagem das exportações no PIB ter chegado aos 50% em 2022, a meta mantém-se para o próximo ano. Mas neste ano de 2023 “é improvável chegar lá com agravamento nas exportações trimestre a trimestre, uma conjuntura externa desfavorável e deterioração da atividade económica na área euro, principal mercado nacional”, diz ao Expresso Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP — Associação Empresarial de Portugal. A intensidade exportadora do país estava nos 47,8% em setembro, mas acredita que os empresários “não vão baixar os braços” nem “esmorecer a ambição de passar os 60% até 2030”, precisam é de uma “envolvente favorável à internacionalização, com políticas públicas bem ajustadas”.
É verdade que, depois dos recordes de 2022, as vendas ao exterior em sectores como os têxteis, calçado ou vinho estão em queda e os dirigentes associativos ouvidos pelo Expresso evitam as previsões. Partilham, no entanto, a convicção de que o fim do primeiro trimestre de 2024 poderá ser um “ponto de viragem”, o que permite manter a meta dos 50% do PIB para 2024.
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