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Fim de cortes salariais na TAP em risco sem assinatura de Medina

Demissão de António Costa pode fazer com que salários dos trabalhadores da TAP voltem a ter cortes
Demissão de António Costa pode fazer com que salários dos trabalhadores da TAP voltem a ter cortes
Nuno Botelho

Trabalhadores já recebem sem cortes desde julho, mas sem formalização do Ministério das Finanças

Fim de cortes salariais na TAP em risco sem assinatura de Medina

Anabela Campos

Jornalista

O corte nos salários dos trabalhadores da TAP, aplicado na sequência do plano de reestruturação, foi revertido em julho e há cinco meses que a remuneração está a ser paga por inteiro. Um passo dado pela administração de Luís Rodrigues que permitiu que a TAP atravessasse o verão sem sobressaltos, mas que agora com António Costa demissionário e um governo de gestão, poderá estar em risco. É que o fim do acordo temporário de emergência que permitiu que o corte nos salários dos trabalhadores terminasse ainda não tem a luz verde das Finanças.

Os documentos que permitem formalizar a decisão, sabe o Expresso, só foram enviados pela gestão da transportadora para o Ministério das Finanças na quinta-feira, dois dias depois do abanão que as investigações da Operação Influencer provocou no Governo. E sem a assinatura do ministro das Finanças, Fernando Medina, a autorizar o aumento da despesa e o novo acordo de empresa, o acordo refeito não pode ser publicado. Será um aumento da massa salarial no montante de cerca de €10 milhões por mês.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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