Pela primeira vez desde a pandemia, a economia portuguesa recuou no terceiro trimestre (julho a setembro) face aos três meses anteriores (abril a junho), registando o quarto pior desempenho entre os países da União Europeia com dados disponíveis. Ainda assim, fruto do forte arranque do ano, o crescimento homólogo (face a 2022) foi o mais alto da União Europeia
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Jornalista infográfico
Não foi um verão de boas temperaturas para a economia portuguesa. Pela primeira vez desde a pandemia de covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB) português sofreu uma contração em cadeia, ou seja, em relação aos três meses anteriores. A última vez que tinha acontecido foi no primeiro trimestre de 2021, quando o país esteve em confinamento e as mortes por covid-19 atingiram o pico.
Mais ainda, a queda de 0,2% foi o quarto pior desempenho entre os países da União Europeia (UE) para os quais já há dados disponíveis, indica a análise do Expresso aos dados do Eurostat. Ainda assim, fruto do forte arranque do ano, o PIB avançou 1,9% em termos homólogos no terceiro trimestre, ou seja, em relação ao mesmo período de 2022. Foi o crescimento mais expressivo entre os países da União Europeia.
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