
Atuação da Autoridade Tributária posta em cheque por causa de demora na cobrança do imposto às hidroelétricas
Atuação da Autoridade Tributária posta em cheque por causa de demora na cobrança do imposto às hidroelétricas
Jornalista
Editor de Economia
A diretora-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), Helena Borges, prestou contas ao Parlamento sobre a atuação do Fisco no dossiê do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) das barragens, debaixo das críticas dos vários partidos pela demora no processo de avaliação das infraestruturas e consequente cobrança do tributo, que pertence às autarquias onde se localizam as hidroelétricas.
“Não há nenhuma inação da Administração Tributária”, afirmou a responsável, justificando que o Fisco teve dúvidas enquanto executava o mandato do Governo para cobrar o IMI e que as colocou junto do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, motivando um segundo despacho de Nuno Félix. A audição teve como peça central esse despacho de agosto em que o governante é particularmente duro com a AT. “A antevisão de que um contribuinte ou um conjunto de contribuintes venham a litigar não constitui fundamento para não liquidar ou não cobrar os impostos legalmente previstos”, diz o documento, numa crítica à atuação da AT quanto ao cumprimento de um primeiro despacho de Nuno Félix em fevereiro, que determinava aos serviços de Finanças a cobrança do IMI às concessionárias de barragens.
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