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As crises da economia portuguesa em mais de um século: quatro grandes apertos de cinto

As crises da economia portuguesa em mais de um século: quatro grandes apertos de cinto
tiago miranda

A recessão de 2020 foi a mais severa crise anual da economia portuguesa desde a implantação da República. Mas o aperto de cinto foi mais prolongado em três outros momentos: de 1915 a 1918, de 1935 a 1936, e durante o resgate da troika entre 2011 e 2013

A economia portuguesa desde a queda da Monarquia atravessou quatorze recessões, nuns casos de um ano só e noutros plurianuais, segundo o estudo “Crises da Economia Portuguesa: de 1910 a 2021”, realizado pelo Comité de datação dos ciclos económicos portugueses e publicado esta semana pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. A investigação foi apresentada por Ricardo Reis, coordenador da equipa, na Academia de Ciências em Lisboa. Os economistas envolvidos no estudo pretendem fazer uma cronologia dos “períodos de aperto do cinto”.

A crise mais severa em termos anuais foi também a mais recente provocada pela pandemia da covid-19. A quebra em 2020 foi de mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais e o ciclo recessivo iniciou-se depois do pico de uma expansão no último trimestre de 2019 e terminou no segundo trimestre de 2020.

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