Manifesto “Portugal — uma ilha ferroviária”: seis anos de luta contra a bitola ibérica
Contestação ressurgiu no início do ano pelo facto de os projetos do Plano Ferroviário Nacional assentarem na bitola ibérica
Contestação ressurgiu no início do ano pelo facto de os projetos do Plano Ferroviário Nacional assentarem na bitola ibérica
Editor-adjunto de Economia
A luta contra os investimentos ferroviários portugueses em bitola ibérica tornou-se visível há precisamente seis anos, quando, no final de julho de 2017, foi tornado público um manifesto intitulado “Portugal — uma ilha ferroviária na União Europeia”, assinado por um conjunto de 39 empresários, gestores e investigadores. No documento, enviado aos partidos com assento parlamentar e ao Presidente da República, os promotores alertavam para o que consideravam ser os riscos para a economia portuguesa caso Portugal não aproveitasse os fundos europeus para passar da bitola (distância entre carris) ibérica para a bitola europeia.
No início deste ano alguns dos promotores desse manifesto de 2017 voltaram à carga, agora tendo como alvo a discussão do Plano Ferroviário Nacional (PFN), e assinaram uma carta aberta que enviaram ao Presidente da República e à Assembleia da República em que era proposto “um debate aberto e participado sobre o PFN”, que esteve em discussão pública até 28 de fevereiro. A temática das bitolas voltou a ser um dos temas ‘quentes’ dessa carta aberta.
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