
Avanço da privatização levou à reintegração de trabalhadores do despedimento coletivo e ao fim dos cortes. Tudo em nome da paz social e de um verão tranquilo
Avanço da privatização levou à reintegração de trabalhadores do despedimento coletivo e ao fim dos cortes. Tudo em nome da paz social e de um verão tranquilo
Jornalista
Estão a terminar os cortes nos salários dos trabalhadores da TAP, impostos na sequência do plano de reestruturação, um capítulo que se fecha um ano e cinco meses antes do previsto. Chegaram um ano depois da pandemia ter colado os aviões ao chão e foi um golpe duro para os trabalhadores, alvo de negociações tensas com os sindicatos, e de longas reuniões que culminaram com a negociação de acordos de emergência. É a antecipação do fim de uma medida que, na prática, é natural, já que a TAP também antecipou os lucros em dois anos — em 2022 a companhia teve um lucro de €65,6 milhões, contra um prejuízo de €1,664 milhões.
Os cortes começaram a ser aplicados em março de 2021 e estava previsto que durassem até ao final de 2024, mas irão acabar, em princípio, em julho e agosto deste ano para a generalidade dos trabalhadores. Informação que a TAP, questionada pelo Expresso, não quis confirmar, nem comentar.
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