
Economistas apontam, em média, para crescimento de 0,2% face ao primeiro trimestre, puxado pelo turismo e consumo de bens duradouros. Zona euro arrisca nova queda
Economistas apontam, em média, para crescimento de 0,2% face ao primeiro trimestre, puxado pelo turismo e consumo de bens duradouros. Zona euro arrisca nova queda
Jornalista
A economia portuguesa sofreu um forte abrandamento no segundo trimestre face aos primeiros três meses do ano, mas, com a ajuda do turismo e do consumo de bens duradouros, evitou uma contração. É esse o cenário traçado pelos economistas ouvidos pelo Expresso, em antecipação aos dados que o Instituto Nacional de Estatística (INE) deverá publicar no final de julho. Isto num contexto difícil, marcado pela subida dos juros, inflação ainda elevada, e a zona euro a arriscar uma contração em cadeia, ou seja, face aos três meses anteriores, pelo terceiro trimestre consecutivo.
Todas as projeções para a economia portuguesa no segundo trimestre colocam a variação em cadeia do Produto Interno Bruto (PIB) em terreno positivo ou, no mínimo, nulo. Os valores oscilam entre zero (Católica-Lisbon) e 0,3% (Santander), com o Millennium BCP a apontar para 0,1% e o BPI para 0,2%. A média sinaliza um crescimento de 0,2%, um valor muito aquém do avanço de 1,6% em cadeia nos primeiros três meses deste ano — que surpreendeu pela positiva. Quanto à variação homóloga, ou seja, em relação ao mesmo período do ano passado, as projeções para o segundo trimestre oscilam entre 2,3% e 2,6%. A média corresponde a um crescimento de 2,5%, que, a confirmar-se, será o mesmo valor registado no primeiro trimestre deste ano.
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