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Economia

Investimento em startups nacionais cai para metade

António Dias Martins é diretor-executivo da Startup Portugal desde 2021
António Dias Martins é diretor-executivo da Startup Portugal desde 2021
tiago miranda

António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, propõe mais benefícios fiscais para fixar empresas e talento.

Os desafios são novos para o recente ecossistema português de startups e scaleups, a lidar com o aumento das taxas de juro e com o fim do dinheiro fácil. Angariar capital é mais difícil: segundo a base de dados Crunchbase, o volume de capital de risco investido em empresas europeias caiu 66% no primeiro trimestre face ao período homólogo. Há muito dinheiro disponível, mas o conservadorismo é muito mais pronunciado face aos anos de taxas de juro zero. E tem maio­res custos para os fundadores, que perderam a vantagem negocial dos últimos anos.

A quebra homóloga do financiamento em startups portuguesas no primeiro trimestre está em linha com a tendência europeia, com um recuo de 50%-60%, estima António Dias Martins, diretor-executivo da Startup Portugal, em entrevista ao Expresso, apesar de considerar “prematuro” antever já um ano complicado no financia­mento das startups e scaleups portuguesas.

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