Zona euro evitou queda no primeiro trimestre do ano e a economia portuguesa foi das que mais cresceram. São boas notícias, mas complicam a vida ao Banco Central Europeu no controlo da inflação
Em novembro de 2022, a Comissão Europeia divulgava novas projeções para a economia europeia, apontando para uma contração em cadeia da zona euro tanto no quarto trimestre de 2022 como nos primeiros três meses de 2023. Um cenário de recessão técnica a que Portugal não escapava, ainda que de forma mais ligeira.
Na realidade, depois de uma variação nula no quarto trimestre do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro avançou 0,1% nos primeiros três meses de 2023. E a economia portuguesa foi das que mais cresceram: 1,6% em cadeia e 2,5% em termos homólogos. Mas há um reverso da medalha: a resiliência da economia europeia também pode significar pressões inflacionistas mais persistentes, levando o Banco Central Europeu (BCE) a subir (ainda) mais os juros.
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