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Greves atingem o número máximo desde a troika em 2022

Greves atingem o número máximo desde a troika em 2022
NUNO VEIGA/LUSA

É preciso recuar a 2013 para contar mais greves do que as 1087 comunicadas no último ano. E 2023 não começa mais calmo para o Governo maioritário de António Costa

Greves atingem o número máximo desde a troika em 2022

Cátia Mateus

Jornalista

No primeiro mês de 2023 foram comunicados ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) 204 pré-avisos de greve no sector privado. Os dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) mostram que o número de pré-avisos é o triplo do registado no mesmo mês do ano passado. Se a estes dados juntarmos a contestação dos trabalhadores da Administração Pública (AP) — 157 greves nos dois primeiros meses deste ano —, antecipa-se que o Governo maioritário de António Costa possa, em 2023, superar o número de greves alcançado no ano passado (1087 só no sector privado), que não era visto desde 2013, quando o país se encontrava sob a intervenção da troika.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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