Exclusivo

Economia

1977: Reforma agrária com muito pouco de agricultura

Muitas explorações passaram a ter mais gente do que a necessária e a gestão agrária passou para segundo plano
Muitas explorações passaram a ter mais gente do que a necessária e a gestão agrária passou para segundo plano
Rui Ochoa

Os campos deixaram de ser cultivados para se tornarem palcos de lutas políticas. Foram ocupados mais de um milhão de hectares no sul do país

1977: Reforma agrária com muito pouco de agricultura

Vítor Andrade

Coordenador de Economia

Foi, acima de tudo, um campo de luta política do Partido Comunista Português (PCP), assim como dos sindicatos e das chamadas Unidades Coletivas de Produção (UCP), contra o sistema. “De reforma na agricultura não houve ali praticamente nada; aliás, a produção até se perdeu e caiu durante vários anos. Foi pura ocupação de terra. Não se reformou absolutamente nada.”

É desta forma que António Barreto, ministro da Agricultura em 1977, classifica o que se passou sobretudo no Alentejo, pouco mais de dois anos depois da revolução dos cravos de 25 de abril de 1974.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: VAndrade@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate