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"Não entendo o conceito de folga orçamental", "é o momento" para reduzir dívida e défice": os avisos de Centeno a Medina

Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno. Foto Ana Baião
Governador do Banco de Portugal, Mário Centeno. Foto Ana Baião
Ana Baiao

“Não entendo o conceito de folga orçamental num país com a dívida que Portugal tem”, afirmou o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, a propósito do novo apoio de 240 euros para as famílias, anunciado pelo Governo. E insistiu que “medidas de apoio devem ser temporárias e focadas” nos mais vulneráveis

O dia foi de apresentação das novas projeções do Banco de Portugal (BdP) para a economia portuguesa. Mas, Mário Centeno, governador da instituição - e antigo ministro das Finanças de António Costa -, aproveitou a conferência de imprensa desta sexta-feira para deixar uma série de avisos à política orçamental do atual titular da pasta das Finanças e ao primeiro-ministro.

Ao mesmo tempo que revelou que o banco espera que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 6,8% este ano e 1,5% em 2023 - números mais otimistas do que os previstos pelo Governo - Centeno não deixou de avisar, a propósito das novidades esta semana anunciadas por António Costa que não entende o conceito de folga orçamental “num país com a dívida que Portugal tem”. E não deixou margem para dúvidas sobre qual deve ser a prioridade da política orçamental: “Este é o momento para reduzir a dívida e o défice”, e a política orçamental não pode ”dificultar a política monetária de combate à inflação”.

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